BRASÍLIA - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, marcou para 24 e 25 de fevereiro de 2026 o julgamento do caso Marielle na Primeira Turma da Corte. O processo, que tem Alexandre de Moraes como relator, está pronto para ir a julgamento após o encerramento da instrução e a entrega das alegações finais do Ministério Público, das assistentes de acusação e das defesas. Moraes pediu a marcação do julgamento nesta quinta-feira (4), na mesma semana em que o STF começou a ouvir os cinco presos que respondem à ação penal.

Respondem ao processo o deputado Chiquinho Brazão; o irmão dele, Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, apontados pela Polícia Federal como mandantes do crime; o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, acusado de ser o mentor intelectual do atentado; o major da Polícia Militar Ronald Paulo Alves Pereira, apontado como responsável por monitorar a rotina de Marielle pelo ex-policial Ronnie Lessa, preso como executor do crime); e Robson Calixto Fonseca (Peixe), ex-PM e ex-assessor de Domingos Brazão, suspeito de ajudar a ocultar a arma e de integrar o núcleo financeiro e imobiliário do grupo.

A denúncia, já recebida integralmente pela Primeira Turma do STF, inclui os crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e organização criminosa.

A vereadora Marielle Franco, do PSOL, e o motorista Anderson Gomes foram mortos numa emboscada na noite de 14 de março de 2018 no bairro do Estácio, na região Central do Rio de Janeiro.

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28 de maio de 2021

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