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28 de maio de 2018
Hospitais privados não garantem atendimento se a greve dos caminhoneiros continuar

Arquivo Agência Brasil
RIO – Uma carta assinada por 105 hospitais privados em todo o país informa que não é mais possível garantir o cuidado a pacientes a partir desta segunda-feira (28) se a greve dos caminhoneiros continuar. A nota foi enviada pela Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP).
Hospitais de todo o país relatam falta de remédios essenciais, como os usados em quimioterapia e diálise. De modo geral, estão afetados todos os serviços dos hospitais, da limpeza ao tratamento médico.
A carta dos hospitais privados é assinada por unidades de referência, como os hospitais Sírio-Libanês e o Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Também assinaram o documento o Hospital Copa D'Or, no Rio.
No SUS, o Ministério da Saúde informou que o atendimento nas unidades é de responsabilidade das secretarias municipais e estaduais.
As cirurgias eletivas na rede de saúde do Rio foram suspensas como consequência da paralisação dos caminhoneiros. Segundo o governo, o estoque de sangue do Hemorio está baixo. Ontem (27) foram registradas apenas três doações no hemocentro.