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22 de setembro de 2020
Como se preparar para o retorno das aulas presenciais?
RIO – É importante ter conversas sinceras com a criança, explicar a nova realidade e entender como agir no retorno.

RIO – A pandemia do Covid-19 está afetando todos os segmentos de mercado. Com a educação não é diferente. Alguns estados brasileiros já estão executando os planos de retomada das atividades e separamos aqui para você algumas informações e dicas práticas que vão auxiliar no retorno das aulas presenciais. Confira:
1. Atente-se para as decisões dos órgãos competentes
Desde junho, instituições como o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional da Educação (CNE) têm divulgado diretrizes para o retorno das aulas presenciais.
Nesses documentos, você vai encontrar orientações sobre medidas coletivas e individuais de prevenção à Covid-19, critérios para a retomada de atividades presenciais e sugestões aos sistemas de ensino.
2. Tenha um papo sincero
E de acordo com a idade. Retome a explicação sobre a situação da pandemia, lembrando a criança dos motivos que levaram a pausa e de que agora é uma nova fase, que, apesar de melhor, ainda precisa de cuidados.
3. Volta gradual
Mesmo após o retorno presencial, o recomendado é que as instituições ainda sigam aplicando aulas remotas para que haja uma redução na circulação de pessoas. Com menos estudantes indo para a escola, menos pais, mães e responsáveis precisam sair para levá-los e menor é o risco de contágio.
4. Medidas básicas de higienização
As medidas vêm sendo aplicadas em larga escala mundo afora, e não poderão ser descartadas quando da volta às aulas no Brasil. A desinfecção de todo o ambiente deve ser realizada com frequência diária, no mínimo, após o encerramento das atividades da instituições em cada dia.
Quanto à higienização, algumas dicas práticas são a disponibilização de lavatórios e tapetes com solução higienizadora para os calçados próximos à entrada das instituições, além de dispensadores de álcool em gel em todas as salas. É muito importante orientar todo o corpo docente sobre a higienização e melhores práticas quanto a ela será essencial, seja por meio de cartazes espalhados pela instituição ou até mesmo pela fiscalização nas primeiras semanas, até que se torne um hábito.
5. Que tal inventar?
Incentive a criança, antes de ir para a escola, a criar novas formas de cumprimentar o amigo e brincar mantendo a distância. Aproveite para testar as brincadeiras com ela em casa.
6. Uso de máscara
Por mais que o adereço não seja dos mais confortáveis, a população do Brasil e do mundo tem aprendido a utilizá-lo como parte integrante já de suas vestimentas ao sair na rua. Para a volta às aulas, contar com as máscaras de proteção com ao menos duas camadas de tecido deverá ser obrigatório durante todo o período de permanência nas dependências da instituição — e também em seus arredores, para estimular que se utilize sempre que a pessoa estiver na rua.
7. Aferir a temperatura
Para adentrar os recintos educacionais deverá ser obrigatório estar com a temperatura dentro do considerado salutar diante da Covid-19. Caso haja qualquer alteração, o estudante ou professor não terá acesso permitido à instituição e será orientado a buscar ajuda pelos recursos disponíveis em sua cidade.
8. Distanciamento obrigatório
Após mais de três meses com as instituições de ensino fechadas, fica evidente que o distanciamento social não poderá voltar quando da retomada das aulas presenciais.
Importante lembrar que provavelmente saídas coletivas para recreio e refeições nas cantinas não serão permitidas, sob risco de aglomeração e disseminação da doença. Além disso, mesmo com a distância segura sendo mantida, manter janelas sempre abertas e priorizar aulas em ambientes ao ar livre são algumas dicas que você também pode implementar.
9. Confiança
Ouça as dúvidas da criança e se não souber responder, diga que a pergunta é interessante e que vai falar com a escola em busca da resposta. Dessa forma, ela vai se sentir parte ativa e ainda terá a segurança de que a escola sabe como recebê-la.
Essas foram algumas dicas e informações, baseadas no que já vem sendo praticado em outros lugares e nas recomendações específicas do nosso país.